Pra começar eu qria falar sobre a minha mãe....
Pra começar falando a verdade eu ñ me lembro ou talvez nunk soube a sua idade e sua data de nascimento (tamanho grau de aproximação) ela era uma mulher muito difícil de lidar e conviver, mas tudo o q m lembro da minha infância é um lugar calmo e tranquilo e uma senhora meio rudi e talvez até mau instruída , mas guerreira e batalhadora, fazia de tudo pra fazer minhas vontades, trabalhou dura pla minha educação e me deu muitos presentes como amor, compreensão, palavras de carinho e conselhos...dona Lourdes...uma mulher incrível!!!
sempre morei com ela, mas tb sempre soube da história d quando eu era bebê, minha mãe me deu, ela havia fikdo viúva de meu pai...minha vó foi me buscar e me criou...
enquanto eu crescia minha vó fez questão de me fazer "conviver" com minha mãe, visitávamos com certa frequência e assim meus irmãos foram nascendo, mas o q eu ñ entendia era por q ela teve outros filhos e ñ me quis...
Assim conheci a raiva e confesso q tentei matar meus irmãos...ou plo menos alguns e todas as vezes eles foram salvos por minha mãe, ela sempre chegava na hora...era coisa d criança mas num futuro ñ muito distante eu entenderia q poderia ser grave s consumasse tal ato, ali se revelava uma menina rancorosa....
O tempo passou, nunk mais tive esses rompantes, aprendi a gostar de meus irmãos aos poucos..
e acho q talvez por isso tive a pior ideia, quis ir morar com minha mãe, abandonei minha vó numa fuga espetacular, eu ñ me lembro bem mas devia ter a idade de minha filha hj, 12 anos, e eu fui para Paraíba do Sul, RJ, e lá menti....como menti para chegar até lá...dinheiro eu tinha pq recebia uma mesada da minha avó, comprei a passagem e fui...fiquei lá por uns 2 meses quase.
Um dia, meu tio q era uma figura paterna em minha vida apareceu por lá, era a casa de nossas primas e nossa tia na époka viva...(DEUS a tenha em bom lugar)*
Ele me disse q minha avó estava muito doente por q ñ sabia q eu ía fugir (agora eu posso com isso né, vc foge e deixa um bilhete dizendo pra ond vc vai) resolvi voltar, ela melhorou...e eu fui morar com minha mãe...ficou decidido q eu já era uma "aborrecente", nem m importei fazia mesmo o gênero ovelha negra..
Tempos depois eu reconheci q fiz mesmo a pior escolha, com minha mãe aprendi a apanhar, ser humilhada entre muitas outras coisas...começava ali eu creio a minha lição de resignação...
Ela era de difícil acesso, uma pessoa extremamente grossa, arrogante e rancorosa. Sim, eu estou falando da minha mãe!
Pelo q me lembro recebi poucos gestos de carinho por parte dela, sempre fria e distante odiava ser chamada de mãe e ñ parecia ter amor plos filhos....deu a luz à 10 crianças, eu fui a 1ª ela deu ou doou 3 por motivos dos quais creio desconhecer* eu era a filha q ela menos gostava e fazia questão de deixar isso bem claro, eu sofri com isso por longos e intermináveis anos da vida q eu já achava ñ valer a pena levar adiante...
Aos poucos fui descobrindo q podia fugir de certas situações, meus amigos de infância eram caretas e eu me juntei com uma galerinha meio barra-pesada, e assim conheci a maconha, assim q gostei da situação vi q ñ tinha nada à perder a ñ ser mais uns socos e uns pisões dela, então eu dei de ombros e contei mesmo, e na época fiz outra revelação q pensei ser um atestado de óbito expedido por mim mesma(mas ñ vou contar agora) ela simplesmente olhou pra mim e disse"-desde q vc ñ me roube e sustente seu vício o problema é seu, mas lembre-se puta só, viado só, ladrão só. S vc arrumar um problema e estiver sozinha eu t ajudo, mas s for pega em más companhias nem bata na minha porta!" (Alguém ñ entendeu? eu explico só pedir).
E assim passei mais um tempo da minha vida, já ñ gostava d frequentar as aulas, mas nunk foi por causa da maconha e sim pq eu tinha horror da minha casa e da minha vida, tinha q arrumar uma forma de me distrair e assim mata as aulas pra ir à praia ou passear por onde tivesse sinal de natureza...
apanhei demais e me cansei disso, as vezes saía pra uma balada e voltava pra casa 2 ou 3 dias depois, ah q saudades das amigas desse tempo, era bom fikr com elas escondidas em suas casas, todo mundo sabia como era a minha mãe....até q um dia...
Eu conheci o pai da minha filha, e assim me juntei com ele, eu tinha 14 anos e com 15 tive minha filha Náyra.
sofri mais um pedaço...mas eu conto depois....(continua..)
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